sexta-feira, 19 de novembro de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
Ainda com mais dedos nas mãos do que idade, olhei para a vitrine da loja de brinquedos. Ainda estava lá. Intácto. Ninguém o havia levado, e por isso podia curar parte da minha agonia sentado ali, com a roupa pintada de tinta guache azul-clara e os olhos de escura cobiça. Na ingenuidade dos meu nove anos, meu sorriso no rosto dependia de ter ou não ter aquele simples brinquedo.
E agora, que mesmo somando dedos dos pés e mãos não chega-se perto dos meus invernos vividos, percebo que continuo a mesma criança de roupa pintada, mesmo que não sejas exatamente um brinquedo.
E agora, que mesmo somando dedos dos pés e mãos não chega-se perto dos meus invernos vividos, percebo que continuo a mesma criança de roupa pintada, mesmo que não sejas exatamente um brinquedo.
sábado, 2 de janeiro de 2010
domingo, 13 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
As cartas que tanto pediste, aqui estão.

Os cartões amarelos já nao serviam mais. Os braços estavam exaustos de erguê-los em movimentos repetitivos. Levantei-os um amontuado de vezes, não por arrogância, e sim a fim de que o jogador percebesse que em determinados jogos faziam-se necessárias a fidelidade e a lealdade. Em vão.
Pensei em decretar fim de partida. Fim de toda e qualquer partida minha. Até coloquei o apito sobre os lábios. Todavia, o único som que este fez fora o murmúrio de bonitas palavras cheias de esperança.
E é neste momento que pela última vez levo ao alto minhas mãos. Porém, desta vez, a cor do cartão que elas seguram é a mesma cor das flores ingenuamente falsas que me entregas.
É tempo de jogo novo.
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